O Desaparecimento de Josef Mengele
Olivier Guez
Odiado, procurado pela Mossad e pelo caçador de nazis Simon Wiesenthal, o lendário e tenebroso médico de Auschwitz, Josef Mengele, nunca foi julgado ou sequer encontrado. Acabada a guerra e depois de matar e torturar mais de 400 mil homens, mulheres e crianças, o chamado Anjo da Morte refugia–se na América do Sul. A Argentina de Perón é acolhedora, o mundo inteiro quer esquecer os crimes nazis. Mas a caçada recomeça e o criminoso tem de fugir para o Paraguai, e depois para o Brasil. O penoso errar de esconderijo em esconderijo, roído pela angústia e pela paranóia, não conhecerá …
Odiado, procurado pela Mossad e pelo caçador de nazis Simon Wiesenthal, o lendário e tenebroso médico de Auschwitz, Josef Mengele, nunca foi julgado ou sequer encontrado.
Acabada a guerra e depois de matar e torturar mais de 400 mil homens, mulheres e crianças, o chamado Anjo da Morte refugia–se na América do Sul. A Argentina de Perón é acolhedora, o mundo inteiro quer esquecer os crimes nazis. Mas a caçada recomeça e o criminoso tem de fugir para o Paraguai, e depois para o Brasil. O penoso errar de esconderijo em esconderijo, roído pela angústia e pela paranóia, não conhecerá tréguas… até à sua misteriosa morte.
O Desaparecimento de Josef Mengele é um espantoso mergulho nas trevas. Antigos nazis, agentes da Mossad, mulheres ambiosas e ditadores de opereta evoluem num mundo corrompido pelo fanatismo, a realpolitik, o dinheiro e a ambição.
Esta é a odisseia dantesca de Mengele na América do Sul. O romance-verídico da fuga de um dos mais execráveis símbolos da barbárie nazi.
Fruto de uma investigação exaustiva, que traça os passos de Josef Mengele desde 1945 até à sua morte, num registo de romance que se lê de forma compulsiva. O livro percorre dois registos geralmente incompatíveis: o rigor de um livro de história e o movimento, a obscura beleza romanesca de uma tragédia.
Mais do que inspirado ou baseado em factos verídicos, com excepção, por exemplo de pequeníssimas liberdades do autor na reconstituição de pequenos diálogos ou monólogos, toda a história é verdadeira. "Não é por ter a palavra "romance" por baixo que se transforma numa ficção completa. É uma técnica literária [o romance de não ficção] para contar uma história verdadeira." Olivier Guez
"[...] um brilhante mergulho na intimidade de um monstro nazi, nos seus anos de fuga na América do Sul. Ao entrar no quotidiano, inicialmente ostensivo depois sórdido, do "médico" de Auschwitz, o autor explica como ele escapou à justiça dos homens durante 40 anos mas como foi castigado: devorando-se." jornal Público
" [...] uma reconstrução meticulosa da fuga, no pós-guerra, de uma das figuras mais aterradoras do nazismo." Le Monde
"O livro merece ser lido em todo mundo" Financial Times
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